quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SERMÕES SOBRE O RITO GREGORIANO

Após termos publicado um Catecismo da Santa Missa voltado para o Rito Gregoriano, divulgamos hoje alguns sermões do Reverendíssimo Padre Daniel Pinheiro, do Instituto Bom Pastor, proferidos em Brasília, onde o IBP é responsável pela capela Nossa Senhora das Dores.

O intuito é o mesmo: propiciar leituras a cerca dos principais elementos do Rito Romano tradicional que causam dificuldade aos iniciantes. Com efeito, um tesouro da Igreja, antes de ser repelido ou rejeitado pura e simplesmente, deve ser conhecido e aprofundado, pois somente uma grande brutalidade de espírito seria capaz de desprezá-lo apenas por não querer ou não saber apreciá-lo. Outrora, a Igreja converteu os pagãos, os bárbaros e os indígenas; hoje é ao homem moderno—materialista, relativista e individualista—que ela deve reaprender a Revelação. Enquanto aqueles, que eram rudes, aos poucos se tornaram espirituais, estes, julgando-se muito avançados e progredidos, rapidamente se tornaram cegos para as verdades sobrenaturais!

Mas como se não bastasse o esquecimento—e não raro a recusa—do sobrenatural ter dominado a sociedade, mais grave ainda é constatar o quanto certas ideologias materialistas—desde a "Teologia da prosperidade" até a "Teologia da Libertação"—penetraram o espírito dos católicos no Brasil.

Ora, o Rito Romano tradicional, mais do que um apostolado "supérfluo" em tempos de crise de vocação, ao invés de "sobrecarregar" os sacerdotes de Missas e "desviar" os fiéis do que é "essencial" e "urgente", é uma via, e das mais excelentes, dada pelo Magistério da Igreja para a nossa época a fim de que as almas redescubram as principais verdades de Fé e a autêntica vida de oração, que ele sintetiza tão bem através de seus gestos e símbolos multi-seculares. Pois um Rito que expressa com grande sabedoria o nosso "único necessário"—isto é, o amor a Deus—e que produziu tantos frutos de santidade ao longo dos séculos não pode ser "supérfluo" nos tempos de hoje; afinal, mais do que nunca o homem cego pelos bens materiais precisa de um Rito "misterioso" como esse. Consequentemente, as ditas "complicações" e as "dificuldades" ligadas a esse Rito, longe de serem o seu principal obstáculo, tornam-se, de uma certa maneira, a sua vantagem e atrativo.

Os sermões a seguir visam explicar gestos, símbolos e cerimônias do Rito Gregoriano que têm tanto a nos ensinar sobre o a riqueza inesgotável e o mistério insondável da Santa Missa.

Missa Pontifical celebrada por D. José Aparecido, Bispo auxiliar de Brasília, na Capela Nossa Senhora das Dores, no dia 31 de maio de 2015.












Aguardamos a conclusão da série de sermões sobre o sentido espiritual das cerimônias da Missa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário